Não sei…

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Empresta-me um pouco do teu rumo
Não sei que direção tomou o meu
Não sei se me esqueci
Ou se me desorientei
Não sei se para trás fiquei
Ou se me adiantei
Não sei…

Só me recordo
Que do tanto que corri
E do muito que caminhei
Entre os dias que comigo levei
E por todos aqueles que passei
Temo que a vida não apanhei
Empresta-me um pouco do teu rumo…

8 thoughts on “Não sei…

  1. Fico entre uma acepção triste e uma feliz da leitura. Como entre a vida corrida e talvez um pouco desperdiçada, ou vivida tão em si, que viajou sem perceber tudo, mas não sem viver nada.
    Fico com a feliz. Pois é bela a composição, de qualquer modo.

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    • Boa noite!
      Bonita e sensivel interpretação … Obrigada.
      Por vezes as palavras fogem para um rumo difícil de controlar, outras vezes somos nós que nos desviamos do rumo que consideramos ser o certo…
      Contudo o importante é apanhar a vida e viver!

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  2. Os poetas e quem gosta de “brincar”com as palavras, misturam a realidade e a ficção. Ora mais uma..ora mais outra…Quem lê, nunca sabe bem a verdade.
    Neste poema, talvez mais sentir que ficção…
    …por vezes há uns trilhos no caminho que nos confundem, desorientam, etc. Mas são tão vida e rumo como o suposto caminho. E quando esses trilhos permitem um poema tão bonito, minha querida Fernanda, o rumo está em si! Seja na Vida… ou como poeta!
    Desejo uma doce semana!

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