Olha para mim
O que vês?
Um pedaço de céu
Num dia encoberto
Outro de sorriso aberto
Que nasce na claridade
Certa de querer voar alto
Desprender-me do véu
Amadurecer o pensamento
Tecer um sopro de felicidade
E espalha-lo com o vento.
Olha para mim
O que vês?
Um braço de mar
Num navegar destemido
Para a bom porto chegar
Mergulhar na profundidade
Na transparência da verdade
Libertar o olhar no horizonte
Deixa-lo ir nas marés
Na força das águas
Que moldam o sentido.
Olha para mim
O que vês?
Um pouco da terra
Que a terra me oferece
Raiz presa à vida
Dia a dia que amadurece
Semente que baila no ar
Palavras que guardo
Colhidas entre cada soletrar
Sou asa que poiso
Onde houver amor para amar.
Olha para mim…
versos definitivos: “Um pouco da terra
Que a terra me oferece
Raiz presa à vida
Dia a dia que amadurece
Semente que baila no ar
Palavras que guardo
Colhidas entre cada soletrar
Sou asa que poiso
Onde houver amor para amar.
Olha para mim…”
você, sempre sensível e extraordinária poeta. meu dia se faz em claridade!
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Muito obrigada!
Agradeço a sua presença e as palavras que sabem tão bem, preenchem o coração.
Boa noite.
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E nesse olhar…encontramos as imagens de um belo poema!
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O meu olhar agradece e ganha brilho com as suas palavras.
Desejo-lhe um bom dia!
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Adorei! Obrigada por ler meus textos. Abraços
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Obrigada… é bom saber que apreciou!
É para mim um gosto ler os seus textos. Boa noite.
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