… Rasgo o céu aberto
Desenho nele um lugar,
Onde as nossas mãos
Se poderão tocar…
Entrego-me como sou
Aos sentidos que brotam
E fintam a aparência
Onde floresce a raiz da essência
A fertilidade da alma
Que me conduz
Aos múltiplos lugares
Que habitam dentro de mim.
Sinto-me presa
Sem me prender a nada
São tantos os caminhos
Que não me recordo
Se já escolhi algum
Ou se, entretanto, me perdi
Sem habitar nenhum.
Ainda tenho em mim as asas
Para o voo que traçamos juntos
O meu olhar ainda caminha
Para se cruzar com o teu.
Partiste sem mesmo chegar
Talvez o amor seja assim,
Tenha que ser livre e voar
Para depois se voltar a encontrar.
adorei este poema, parabéns!
GostarLiked by 1 person
O meu muito obrigada!
GostarLiked by 1 person
“Sinto-me pressa/sem me prender a nada”, belíssimo versos que instigam o imaginário. Meu abraço.
GostarLiked by 1 person
Obrigada pelo seu comentário. Mas, na verdade só agora reparei que tinha um erro ortográfico. Já o retifiquei, espero, mesmo assim continuar a merecer as suas palavras.
GostarGostar
Acontece e independe ter um erro ou não para sentir quando o texto é precioso. Abraço.
GostarLiked by 1 person
Lindo, lindo! 🙂
Abraço
GostarGostar
É com agrado que recebo o seu comentário.
Muito obrigada 🙂
GostarLiked by 1 person
Muito bonito! Parabéns!
GostarLiked by 1 person
Obrigada pela presença que me deixa muito feliz.
GostarGostar
Maravilhoso!👏👏👏
GostarGostar
Bom dia Café Amor e Poesia, obrigada pelo comentário e pela presença!
GostarLiked by 1 person