Entre as histórias da história
Descreve-se uma terra
Envolta de uma muralha
Ano após ano em batalha
Em guerra contra o cerco
Que ameaçava retirar o berço
A um povo destemido e bravio.
Abrem-se as portas da cidade
Vamos descer a calçada
Passar nos becos e nas ruelas
Ouvir as vizinhas junto às janelas
Do velho e colorido casario
Mais parece uma tela de aguarela
Que se estende até ao rio.
É hora de repousar o olhar
Entretanto perdido pela cumplicidade
Pelo apego às origens desta cidade
Que acolhe e recebe com simplicidade.
Vamos acostar e saborear
Um porto à beira mar
Retratar o momento
Para mais tarde relembrar!